Na passada 6ª feira dia 25 pelas 19 horas, o Centro Qualifica da ACIFF (Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz) realizou na Incubadora de Empresas mais uma Cerimónia Solene de Entrega de Diplomas a adultos que elevaram as suas qualificações ao nível do Ensino Básico (9º ano) e Secundário (12º ano) e também a migrantes que concluíram o nível 1 do Curso de PLA - Português Língua de Acolhimento.Perante uma plateia cheia, composta por diplomados e seus familiares, representantes das empresas e instituições parceiras e equipa técnica, intervieram na cerimónia Nuno Lopes presidente da ACIFF, Anabela Tabaçó vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e Maria João Alves chefe de Divisão de Acompanhamento dos Centros Qualifica da ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, que se fez acompanhar por Olga Justino, elemento de acompanhamento da região Centro, que juntamente com a Coordenadora do Centro Elsa Caramelo, procederam à entrega de Diplomas.
A intervenção no Programa Qualifica por parte da ACIFF foi vista por todos como muito positiva, esta que se afirmou como um exemplo de dedicação e profissionalismo, e por isso o produto de todo este esforço espelha-se nos resultados obtidos com mais de 60 certificados em 2022. A ACIFF assume-se assim como uma instituição não só voltada para as empresas mas também para as pessoas, vincando o seu papel social no concelho da Figueira da Foz.
O trabalho desenvolvido tem visado dar resposta a todos os associados e à necessidade premente de (re)qualificação escolar de todos os recursos humanos das empresas e instituições pois o 12º ano é a escolaridade obrigatória.
O Centro Qualifica da ACIFF irá, com certeza, continuar diariamente no caminho do cumprimento do seu objetivo, missão esta que surge desde a criação do Centro, em Outubro de 2017, que se centra no mote “Mais Qualificação, Melhor Emprego”.
Na
próxima quinta-feira dia 24 de novembro a Incubadora do
Mar&Industria da Figueira da Foz abraça o desafio lançado pela
Agência Nacional de Inovação (ANI) e promove Dia Aberto no âmbito
da 3º edição das Tech@Week onde poderá aproveitar para conhecer a
atividade da Incubadora e de projetos ligados à economia do mar e
resultados.
Esta terceira edição das
Tech@Weeks da ANI decorre entre os dias 21 a 25 de novembro, é
dedicada ao Espaço e Oceano e pretende reunir os principais atores
do Sistema Nacional de Inovação em torno de várias atividades. Com
o Dia Aberto pretende-se a disseminação da atividade das
incubadoras junto do ecossistema de inovação no seu todo, dando a
conhecer as várias entidades, start-ups e empresas que passaram por
um processo de acompanhamento, nomeadamente os seus projetos, os seus
processos e as suas tecnologias.
Neste âmbito a Incubadora do
Mar&Industria abrirá as portas e partilhará com a comunidade
alguns dos projetos que aqui se instalaram ou que se encontram em
desenvolvimento. Pode encontrar o programa do Dia Aberto abaixo:
14h30-14h45 - Receção dos
participantes;
14h45-15h00 - Apresentação da
Incubadora do Mar&Indústria;
15h00-16h00 - Apresentação de
empresas e projetos ligados à Economia Azul;
16h00-16h30 - Visita às
instalações da Incubadora do Mar&Indústria e Laboratório
Marefoz;
A
iniciativa é de participação livre, mas com inscrições
limitadas, preenchendo o formulário de inscrição
AQUI.
São para já 26 marchas que estão disponíveis para ofertar a todas as bandas de música que estejam interessadas em as adquirir gratuitamente, as quais servem para serem executadas em contextos de rua, de procissão e de concertos.
As marchas homenageiam algumas personalidades marcantes ligadas às artes e ciências, liberalismo, república, e fundamentalmente à música, lembrando António Fragoso, António José de Almeida, David de Sousa, José Estevão, José Ribeiro, Lentes da Universidade de Coimbra, moliceiros e tricanas, entre outras.
Melodias inspiradas na natureza e nas paisagens que circundam os rios Vouga e Mondego, constituindo assim uma simbiose harmónica destas zonas centro do país, as quais certamente irão perdurar e enriquecer os repertórios das nossas bandas de música.
Ressalve-se que foram escritas aquando da quarentena pandémica do COVID19 por duas personalidades bem conhecidas e icónicas no mundo da música: Capitão Amílcar Morais e professor Adelino Martins, os quais mantêm uma ligação intrínseca a Aveiro e Coimbra como é do conhecimento geral, visto que apesar de serem naturais do distrito dos moliceiros, a sua vida artística foi passada muitos anos na cidade do Mondego, mantendo assim uma forte ligação em ambas as zonas dos distritos referidos.
A “chancela” destes reconhecidos compositores atesta por si a qualidade das composições que estão disponíveis à distância de um pedido a efetuar para o email (musicarq75@gmail.com) o qual reenviará para os interessados sem custos.
Uma vez que é uma ação concreta um pouco inédito no nosso país, em meu nome pessoal, agradeço a generosidade desta oferta, na certeza que será uma oportunidade para renovação repertorial das nossas bandas, contribuindo também para a divulgação da nossa “produção” musical nacional.
(Texto enviado pelo maestro Francisco M. Relva Pereira)
A
devoção do Divino Senhor da Paciência por parte dos habitantes de
Maiorca teve origem no século XVII. A imagem do Senhor da Paciência
começou por ser colocada num nicho em 1666 por uma devota mulher de
nome Mariana Monteiro. A capela nas Cruzes,
em sua honra, só começou a ser construída em 1707 com esmolas do
povo, em 1712 era administrada pelo pároco e em 1723 era considerada
uma das dez ermidas da Igreja de S. Salvador de Maiorca, que era um
vigaria. Em 1825, a capela beneficiou de obras de remodelação cuja
configuração ainda hoje se conservam, assim como o seu átrio com
obras de remodelação e ampliação em 2009 e 2010.
Esta
festividade tem a particularidade se ser exclusivamente religiosa,
sem foguetes e sem componente profana, as suas três procissões
noturnas atraem todos os anos milhares de devotos que pagam as suas
promessas, muitas pessoas vão de rastos e de joelhos; e dezenas de
crianças são vestidas de várias figuras religiosas. As próprias
composições musicais que a Banda de Maiorca executa nas procissões
só são tocadas por
ocasião das Festividades do Senhor da Paciência cuja denominação
é “Os Passos do Senhor da Paciência” uma vez que foram
compostas há muitos anos para serem executadas exclusivamente nestas
festividades.
Entre
os dias 19 e 27 deste mês de novembro de 2022, vão decorrer as
festividades em honra do Divino Senhor da Paciência em Maiorca, a
figura religiosa com mais devoção na freguesia.
Programa:
19
de novembro18h30:
Missa na Igreja Matriz seguida de procissão para a Capela do Senhor
da Paciência acompanhada pela Banda da Associação Musical União
Filarmónica Maiorquense que irá trazer a imagem do Senhor da
Paciência para a Igreja Matriz.
20
de novembro
09h00:
Arruada pela Banda Filarmónica Maiorquense pelas ruas da freguesia.
16H00: Missa na Igreja Matriz acompanhada pela Banda da Associação
Musical União Filarmónica Maiorquense seguida de procissão com 4
paragens para cantar os Passos do Senhor.
21
a 23 de novembro
21h00,
terço na Igreja Matriz.
24
de novembro
21h00,
momento de oração e adoração do Santíssimo na Igreja Matriz de
Maiorca.
25
de novembro
21h00, momento penitencial e terço na Igreja Matriz.
26
de novembro
21h00, oração musical na Igreja Matriz.
27
de novembro
16h00,
missa na Igreja Matriz seguida de procissão de regresso da Imagem
Divino do Senhor da Paciência, da Igreja Matriz para a sua capela,
acompanhada pela Banda da Associação Musical União Filarmónica
Maiorquense.
Esta
romaria é feita com os semblantes escondidos na escuridão
iluminados apenas pelas velas que os fiéis levam na mão. O silêncio
que caracterizam as procissões é ensurdecido, ouvem-se apenas os
gemidos da dor dos devotos que pagam as suas promessas de joelhos ou
de rastos.
No passado domingo os fiéis que
estiveram na Capela de Santana escutaram uma nova Missa de Requiem
executada pela Banda de Santana, a qual foi escolhida de acordo com
as indicações do pároco local obedecendo ainda à tradição
secular deste género de composição para vozes e instrumental.
De
acordo com a forma particular do Missal Romano, a Banda de Santana
ensaiou esta missa cujos cânticos possuem características
particulares das apelidadas "Missas para os fiéis defuntos"
ou "Missa dos fiéis defuntos", que a Igreja Católica
estabeleceu, sendo dedicada ao repouso das almas ou pela alma de uma
ou mais pessoas falecidas, contendo a particularidade de ser
concebida e composta
também para um funeral cujas letras possuem passagens bíblicas e
orações para a entrada dos mortos no Céu. Este termo foi retirado
da expressão Requiem
aeternam dona eis,
cujo significado é o seguinte: “Dai-lhes o repouso Eterno”.
Apesar
de haver quem não valorize estes rituais, ou simplesmente – e como
dá algum trabalho - descartar estes ritos litúrgicos, são
“pequenos” mas grandes pormenores que devem ser valorizados e
preservados como mandam os “cânones” históricos e musicais.
Nesse passado domingo, arquivou-se
a anterior missa que tinha sido feita há pelo menos 50 anos por
Bernardino Costa, antigo maestro da santanense. Apesar da mensagem
evangélica ser análoga, as melodias são mais recentes e foram
adaptadas pelo atual maestro com orquestrações baseadas na
composição instrumental em uso e ainda para as diversas vozes ao
estilo SATB em linguagem vernácula, tal como foi proposto pelo
Concílio Vaticano II (1962-65). Pode concluir-se que foi um dia
histórico, que será replicado nos próximos dias 12 e 19 em
Ferreira-a-Nova e Liceia, respetivamente.
Além da missa já referida, houve
ainda oportunidade de estrear a Marcha Fúnebre de Beethoven, cuja
composição é algo desconhecida para muitos. No entanto, além
desta, foram executadas outras de vários compositores, destacando-se
as de Ricardo Dorado e Chopin.
Valorizando
estas tradições comunitárias que as populações preservam,
normalmente estas cerimónias são organizadas pelas Confraria /
Irmandade das Almas, Comissão Fabriqueira e outras comissões
locais, tendo para isso, ano após ano, sido passado esse testemunho
e nomeação para familiares ou amigos incluindo quase sempre um
homem mais jovem de forma a que a tradição prevaleça.
Tal como outras, a Banda de
Santana continua a ser uma fiel guardiã destes ritos e
consequentemente, o seu arquivo musical, é testemunha viva dessa
realidade, esperando que esta tradição continue bem presente em
todo o território nacional e particularmente nesta zona da Beira
Litoral. (Texto
enviado à nossa redação por Francisco
M. Relva Pereira, maestro da Banda de Santana)
O Microninho ISI – Incubadora Social e de Inovação da Figueira da Foz, em parceria com a Junta de Freguesia do Paião, dinamiza entre novembro e dezembro, a primeira “Oficina de Artes e Ofícios” com o objetivo de recuperar a tradição e habilitar pessoas do concelho da Figueira da Foz em situação de desemprego e/ou em situação de precariedade, que lhes permita redirecionar o seu percurso profissional estimulando o empreendedorismo e valorizando os ofícios locais.A primeira Oficina incluída na atividade de dinamização do ecossistema de empreendorismo e inovação social será dedicada à Alfaiataria, com fortes raízes na Freguesia do Paião. A mesma será ministrada pelo Sr. Manuel Carvalheiro, alfaiate desde sempre. Esta Oficina decorrerá em 4 sessões práticas, nos dias 15, 22 e 29 de novembro e 6 de dezembro entre as 15h e as 17h, nas instalações da Junta de Freguesia do Paião. É necessário levar máquina de costura. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas, mas obrigatórias até ao dia 14 de novembro.
As inscrições poderão ser feitas presencialmente na Junta de Freguesia do Paião ou através 'deste link'.