“Nos termos do nº1 do artigo 25º dos Estatutos, e dos artigos 17º e 18º do Regulamento Interno da Associação Novo Olhar, convoco a reunião de Assembleia Geral para o dia 30 de Novembro de 2024, pelas 18h30, a efetuar sede sita na Rua Comandante João Mano n.º 2 - 3090-877, freguesia de S. Pedro da Figueira da Foz.
Ordem de trabalhos:
1- Aprovação de Plano de Atividades e Orçamento Previsional de 2025;
2- Outros assuntos de interesse da instituição.
De acordo com o n.º 1 do artigo 21º do Regulamento Interno da Associação Novo Olhar, a Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou trinta minutos depois com qualquer número de presentes.
Quem desejar expressar o seu voto por via escrita, pode, como usualmente fazê-lo, sendo que poderão recorrer a votação via email.
O Presidente da Mesa da Assembleia, Pedro Miguel Veiga Rodrigues”
A
comemoração do 130º aniversário de existência ininterrupta da
Sociedade Musical Santanense (SMS) foi este ano foi especial, visto
que também se comemorou o aniversário da Confederação Musical
Portuguesa (CMP). Além das cerimónias protocolares, nomeadamente, o
hastear da Bandeira ao som do Hino da SMS pela sua banda de música,
homenagem ao músico no monumento, ida ao cemitério sufragando todos
os diretores, maestros, músicos, associados e amigos, e participação
na Santa Missa presidida pelo padre Daniel Rodrigues, rumou-se depois
para a sede para reconfortar o estômago.
Conforme
o programa das festas, a sessão solene, o concerto, degustação do
bolo de aniversário e outras criatividades, decorreram como previsto
e habitual, tendo sido um dia intenso e repleto de emoção, alegria
e boa disposição. Como já se referiu, a sessão solene foi
diferente uma vez que a CMP interveio e homenageou personalidades que
se destacam no mundo da filarmonia, nomeadamente o dr. Santana Lopes,
o dr. José Ribeiro e Castro e a Banda de Santana, entre outros.
Ainda
assim nesse dia 1 de setembro, houve oportunidade para fazer a
integração nas fileiras da oboísta Filipa Serra, a qual disse que
“desde criança que gostava muito de tocar”. A sua inspiração
deve-se certamente ao facto da sua mãe ter tocado vários
instrumentos na banda e tendo presentemente regressado a tocar
clarinete, sendo certamente a “alavanca” motivadora pelo gosto
pela música, tendo tido Mariana Monteiro como professora.
Já
o Daniel Cebola, apesar de afirmar “não gostar de instrumentos de
sopro”, a percussão foi sempre o seu fascínio, daí que se tornou
fácil a sua aprendizagem e objetivo cumprindo, tendo como professor
o Pedro Silva. Curiosamente, a sua irmã toca clarinete e o seu pai
anda a “lutar com a tuba” respirando-se a arte sónica nos quatro
cantos da sua habitação.
Fruto
do trabalho que se realiza na Escola de Música da Banda de Santana,
ambos tiveram como professora de formação musical Mariana Monteiro.
Também outros docentes continuam o seu trabalho em várias classes,
permitindo que a renovação seja eficaz e contínua, possibilitando
que outros alunos ainda em formação ingressem na Banda. Este
esforço conjunto, possibilita que novos músicos integrem a Banda de
Santana, preenchendo naipes deficitários e garantindo que a
estrutura musical e sonora da banda se mantenha equilibrada e
homogénea. Este modelo de formação, assegura a preservação da
qualidade artística e a longevidade da instituição, refletindo o
compromisso com a excelência musical e a tradição.
Em
missiva enviada às redações, o maestro da Banda de Santana
Francisco M. Relva Pereira escreve:
“Nesse
dia festivo e repleto de emoções, regozijo e belas recordações,
além de dar os parabéns à “família da SMS” pelo seu
aniversário, endereço e parabenizo a Filipa e o Daniel pelas suas
estreias, extensivo aos seus familiares e professores, fazendo votos
para que este dinamismo se mantenha e que mais jovens músicos se
juntem a esta Banda de Música.
Bem-vindos
caros jovens músicos!”
Festa do Divino Senhor da
Paciência 2024
Esta festa secular é,
seguramente, uma das mais antiga da Região Centro, segundo afirma a
população local, orgulhosa por serem festas exclusivamente
religiosas. Que nem sequer são do padroeiro da paróquia, mas é
aquela a quem a população presta mais culto.
A devoção do Divino Senhor da
Paciência por parte dos habitantes de Maiorca teve origem no século
XVII, quando a imagem do Senhor da Paciência começou por ser
colocada num nicho por uma devota mulher de nome Mariana Monteiro em
1666. A Capela nas Cruzes em sua honra só começou a ser construída
em 1707, tendo sido concluída em 1712 com esmolas do povo que
resultavam das suas orações e promessas. Mas foi na sequência do
terramoto que ocorreu em novembro de 1755, um pouco por todo o
litoral de Portugal, que o povo de Maiorca começou a realizar as
três procissões para evocar o Divino Senhor da Paciência, para
pedir auxílio e socorro, que passaram-se a realizar-se desde então
no 3º e 4º fim de semana de novembro.
Em 1825 a capela beneficiou de
obras de remodelação passado a ter o aspeto que ainda hoje
conserva, e o seu átrio recebeu obras de remodelação e ampliação
em 2009 e 2010.
Esta festividade tem a
particularidade se ser exclusivamente religiosa, sem foguetes e sem
componente profana. As suas três procissões noturnas atraem todos
os anos centenas de devotos que pagam as suas promessas, muitas
pessoas vão de rastos e de joelhos, e dezenas de crianças vão
vestidas de várias figuras religiosas. A própria composição
musical que a Banda de Maiorca executa nas procissões, que é uma
marcha fúnebre, só é tocada por ocasião das Festividades do
Senhor da Paciência, uma vez que foi composta à muitos anos, no
século XIX, para ser executada exclusivamente nestas festividades.Entre os dias 16 e 24 de novembr
vão decorrer as festividades em honra do Divino Senhor da Paciência
em Maiorca, a figura religiosa com mais devoção na freguesia.
Programa:
16 de novembro (sábado):
18h00 - Missa na Igreja Matriz,
seguida de procissão para a Capela do Senhor da Paciência
acompanhada pela Banda da Associação Musical União Filarmónica
Maiorquense que irá trazer a imagem do Senhor da Paciência para a
Igreja Matriz;
17 de novembro (domingo):
09h00 - Arruada pela Banda
Filarmónica Maiorquense pelas ruas da freguesia;
16h00 - Missa na Igreja Matriz
acompanhada pela Banda da Associação Musical União Filarmónica
Maiorquense, seguida de procissão com 4 paragens para cantar os
Passos do Senhor “Miserere”.
De 18 a 23 de novembro, pelas 21
horas, momentos de oração na Igreja Matriz;
24 de novembro (domingo):
16h00 - Missa na Igreja Matriz,
seguida de procissão de regresso da Imagem Divino do Senhor da
Paciência da Igreja Matriz para a sua capela acompanhada pela Banda
da Associação Musical União Filarmónica Maiorquense.
Esta romaria é feita com os
semblantes escondidos na escuridão, iluminados apenas pelas velas
que os fiéis levam na mão. O silêncio que caracteriza as
procissões é ensurdecido, ouvindo-se apenas os gemidos da dor dos
devotos que pagam as suas promessas de joelhos ou de rastos.
No passado sábado dia 2 de novembro a Academia Kompassos Daya, sediada na Assembleia Figueirense, marcou presença no 8º Festival Jovem Internacional de Dança - São Domingos, em Cascais, onde participou com 5 coreografias, tendo obtido 3 prémios:1º lugar na categoria de contemporâneo no escalão de trio adulto "Ojos cerrados", com as bailarinas Daniela, Emília e Maria Eduarda;
1º lugar na categoria de contemporâneo no escalão de solo adulto "Strange Fruit", com a bailarina Maria Eduarda Virgínio;
2º lugar na categoria de open dance mix, no escalão de dueto juvenil "Monster", com as bailarinas Lara Oliveira e Maria Inês Mendes.
A Assembleia Figueirense, agradece a todos os pais e professores por estes excelentes resultados e manifesta o seu orgulho pelo desempenho desta Academia que leva, também, fora de portas, o nome da Figueira da Foz.