A Sociedade Filarmónica Dez de Agosto da Figueira da Foz, que se encontra a assinalar 145 anos de existência e aberta a novas reflexões e caminhos no âmbito da música, vai receber na sua sede na Rua das Rosas 45 o Quarteto Achilea para uma residência artística, entre os dias 1 e 5 de agosto.Achillea é o nome de um quarteto de cordas, nascido em 2024, constituído por músicos profissionais e altamente experientes, que se juntaram com o desejo de partilhar com o público uma visão diversificada da música portuguesa nas suas várias vertentes e tradições. O Achillea é um laboratório de experiências sonoras, atribuindo uma leitura contemporânea sobre temas conhecidos ou por recordar da nossa música.
Bebendo da música de raiz tradicional, dos cantares rurais tradicionais, do fado, das cantigas de amigo, das músicas palacianas ou mesmo da criação totalmente nova, o quarteto Achillea tenta reinventar o programa camerístico, fugindo à tradição clássica estabelecida do repertório do quarteto de cordas (já tão bem representada por renomados agrupamentos nacionais e internacionais), embrenhando-se num mundo de diferentes sonoridades, de esbatimento de fronteiras, criando uma expressão e identidade próprias, distintas, abrindo um novo espaço à escuta.
O Achillea estará na Figueira da Foz entre 1 e 5 de agosto próximo e abrir-se-á a troca de experiências e de conversas com os interessados.
=Saiba mais sobre o Achillea AQUI=
Realizou-se
na semana passada a cerimónia que assinala o início de uma nova
fase da empreitada de Melhoria das Acessibilidades Marítimas e
Infraestruturas do Porto da Figueira da Foz, com a cravação da
primeira estaca da ampliação do Cais Comercial. O momento contou
com a presença do Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo
Espírito Santo, e o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro
Santana Lopes, marcando o arranque de uma obra que pretende reforçar
a competitividade e a capacidade operacional do porto. Na cerimónia
esteve ainda o Capitão do Porto, a presidente da Associação
Comercial e Industrial da Figueira da Foz, o presidente comunidade
portuária da Figueira da Foz, o Comandante do Destacamento de
Controlo Costeiro da Figueira da Foz, as representantes da Delegação
de Saúde, da Autoridade Tributária, e ainda o
Conselho de Administração do Porto da Figueira da Foz.
Adjudicada
à Mota-Engil, a empreitada representa um investimento de mais de 20
milhões de euros, com conclusão prevista para 2026. A intervenção
contempla o aprofundamento do canal de navegação e o alargamento da
frente de cais, de forma a permitir a receção de navios de maior
dimensão, acompanhando, assim, a evolução do transporte marítimo
internacional.
Cais
mais largo e mais profundoO
principal objetivo da empreitada é garantir que, após a intervenção
no canal de navegação e no cais comercial, o Porto da Figueira da
Foz possa operar navios de maior porte e com maior segurança,
beneficiando todas as embarcações que utilizam a área portuária.
Para
isso, está previsto o aprofundamento da barra, do canal de navegação
e da bacia de manobras (desde a barra até à ponte Edgar Cardoso), a
ampliação do cais e o seu apetrechamento — incluindo o
aprofundamento, infraestruturas hidráulicas e elétricas de apoio,
construção de um novo pontão para estacionamento de rebocadores,
remoção dos molhes da Doca dos Bacalhoeiros e reabilitação dos
paredões de poente e nascente —, permitindo a criação de uma
bacia de manobra em frente ao cais acostável. A empreitada inclui
ainda trabalhos de minimização de impacto ambiental e ações
arqueológicas.
A
nova estrutura será suportada por 126 estacas metálicas, sendo que
só esta componente de betão armado e fundações representa um
investimento de 5,38 milhões de euros — cerca de 26% do valor
total da empreitada. O projeto prevê ainda o apetrechamento do novo
cais com equipamentos de apoio à operação portuária, como
defensas, cabeços de amarração, escadas metálicas e argolões,
com vista a uma maior segurança e funcionalidade.
Investimento
partilhado: um “projeto diferenciador”
A
obra é cofinanciada por várias fontes: 9,1 milhões de euros
através do programa “Sustentabilidade 2030”, 4,4 milhões de
euros por empresas privadas com atividade no porto (Celbi, Navigator,
Operfoz e Yilport) e 8,4 milhões de euros com fundos próprios da
Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF).
As
fontes de financiamento tornam este um projeto “diferenciador em
termos de investimento em infraestrutura”, segundo o presidente da
Comunidade Portuária, Gonçalo Vieira, sublinhando que esta é a
primeira vez, em Portugal, que há um investimento privado a apoiar
diretamente a infraestrutura portuária. Considerou ainda que esta é
“a obra para as próximas duas décadas. Uma obra que vai ficar
para o futuro da Figueira da Foz”, potenciando não só a carga
produzida localmente, mas também “em toda a região Centro”.
Eduardo
Feio, Presidente do Conselho de Administração do Porto da Figueira
da Foz, aproveitou o momento para salientar que “este
aprofundamento é fundamental para todos os que usam o porto, desde o
comércio à pesca, passando pelo recreio”, acrescentando que a
intervenção “vai permitir trazer outra tipologia de navios,
nomeadamente os pequenos cargueiros”. Realçou ainda que a obra é
relevante porque “ganhamos uma quota de 8”, o que permitirá
“receber neste porto navios com calado de 8 metros”.
Também
Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da
Foz, considerou esta obra uma “decisão importantíssima” e “um
sonho agora tornado realidade”.
“Um
novo ciclo para os portos de Portugal”O
Secretário de Estado das Infraestruturas referiu que esta
intervenção marca “um novo ciclo” para o Porto da Figueira da
Foz e também “um marco daquilo que será o novo ciclo para os
portos de Portugal”. Num discurso em que delineou as prioridades
estratégias do Governo para o setor — assente na sustentabilidade,
digitalização e intermodalidade — Hugo Espírito Santo sublinhou
que o Porto da Figueira da Foz “tem um papel central” e que a
meta é atingir “três milhões de toneladas por ano”.
Sobre
a obra, cujo desenvolvimento principal se inicia agora, o Secretário
de Estado destacou que é “fundamental para conseguirmos ter
embarcações maiores”, uma vez que “o mercado de shipping
a nível mundial vive de embarcações maiores”. Expressou ainda a
sua ambição para que o Porto da Figueira da Foz “seja o porto de
referência para toda esta zona industrial”, uma vez que considera
que “tem um papel central de carga contentorizada”.
Com
este investimento, o Porto da Figueira da Foz dá um passo firme na
modernização da sua infraestrutura, garantindo mais eficiência,
maior atratividade para novos tráfegos e reforçando o seu papel
estratégico no sistema portuário nacional.
O Nuficol - Núcleo Figueirense de Colecionadores, para além da sua já tradicional Feira de Antiguidades, Velharias e Colecionismo que leva a efeito nos primeiros sábados de cada mês no Passeio Marítimo da Figueira da Foz, o Nuficol vai realizar um ciclo de sete feiras extraordinárias no mesmo local, a todas as terças-feiras de julho e agosto, já a partir de amanhã (15.jul.2025), decorrendo a última a 26 de agosto.
Depois de idêntica iniciativa no ano passado que suscitou forte adesão quer de feirantes de todo o país quer de público, espera o Nuficol contribuir uma vez mais para a dinamização da cidade, em particular na sua zona ribeirinha e naqueles dias da semana.
Integrado no 73º aniversário da Força Aérea que este ano se realizou na Figueira da Foz com diversas ações de âmbito militar, cultural e social, houve também a particularidade de assinalar essa efeméride por algumas das instituições de solidariedade social da Figueira da Foz através de pequenos concertos.
Assim, na manhã da passada 4ª feira um quarteto de instrumentos de sopro marcou presença no Lar de Santo António, na Misericórdia Obra da Figueira, aqui a representar e promover a imagem da Força Aérea e a sua história em eventos de âmbito cultural o que é costume realizar através da efetivação de concertos e tattoos, em território nacional e no estrangeiro, que vão realizando no âmbito das referidas comemorações.
Foi plena e visível a satisfação demonstrada pelos utentes que desfrutaram desta oportunidade musical durante cerca de meia hora perante este quarteto. Quarteto que faz parte da Banda de Música da Força Aérea Portuguesa criada em 31 de dezembro de 1957 na dependência da então Secretaria de Estado da Aeronáutica e que reúne, na sua maioria, executantes de primeiro plano.
A Banda de Música da Força Aérea, para além de participar nas cerimónias militares oficiais quer no âmbito da Força Aérea Portuguesa quer no âmbito do protocolo de Estado, tem contribuído, como elemento de divulgação cultural, para o enriquecimento do meio musical português, realizando concertos do mais alto nível por todo o país e ainda representando internacionalmente Portugal em diversos países.