quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Coliseu Figueirense homenageia a Misericórdia pelos 175 anos de vida

A comemorar 120 anos de existência, mais precisamente no próximo dia 25 de Agosto, o Coliseu Figueirense fechou no passado domingo a sua época tauromáquica de 2015 com uma corrida de toiros que inseriu nos 175 anos da Misericórdia -Obra da Figueira. 
Nesse âmbito, ambas as instituições, com a "excelente abertura da Câmara Municipal", no dizer de Miguel Amaral da administração da praça de touros da Figueira da Foz, descerraram uma placa evocativa no Largo Pereira dos Santos, exatamente no local onde existiu a primeira praça de touros que a Figueira possuiu no período entre 1850 e 1895, ano em que foi inaugurado o Coliseu Figueirense. 
No ato, com as bandeiras da Figueira da Foz, Misericórdia, e Coliseu Figueirense a cobrir de forma solene o pedestal que presta agora tributo à memória e tradição, usaram da palavra Joaquim de Sousa, provedor da Misericórdia local, que salientou a visão antiga da Figueira em querer apetrechar-se logo nos primeiros alvores do fenómeno turístico, sobretudo "para seduzir gente da Beira e do Alentejo que vinha a banhos de mar", e abordou a "importância da iniciativa espontânea do povo, a iniciativa privada, dando como exemplo várias instituições locais que perduram no tempo. 
Refira-se que a Misericórdia-Obra da Figueira presenteou o Coliseu Figueirense com uma imagem de Santo António - peça de arte sacra de grande simbolismo e valor. 

Miguel Amaral, em nome do Coliseu Figueirense, lembrou a importância do imóvel, da sua história e do seu percurso no tempo, dizendo que "depois de espontâneas touradas na Praça Velha ergueu-se aqui (Largo Pereira dos Santos), neste espaço, em madeira, a primeira praça de touros da então vila da Figueira. E, entre 1850 e a abertura do Coliseu Figueirense, há 120 anos, aconteciam, então em terrenos da Santa Casa da Misericórdia local, as corridas de touros." 
Finalmente, usou da palavra a vereadora Ana Carvalho, que historiou também a Figueira, relativamente a esta peculiar oferta de animação turística e saudou ambas as instituições pelo seu já longo percurso ao serviço da cidade. 
O descerrar da placa, presenciado por vários figueirenses que assistiram à cerimónia, aconteceu ao som do cornetim do decano dos trompetistas da cidade da Figueira da Foz, António Cardoso, num típico toque taurino para abrilhantar o momento.

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