sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Terceira Talk da Nova Polis sobre o futuro da Figueira da Foz

A importância do planeamento / A regeneração urbana / A necessidade das pessoas

A NovaPolis - Associação Cívica da Figueira da Foz, em parceria com o Movimento Parque Verde e o SOS Cabedelo, levou a cabo a terceira Talk sobre o futuro da Figueira da Foz, contando com a sala de conferências do Sweet Atlantic Hotel & Spa totalmente esgotada para ouvir quatro especialistas nacionais em matéria de territórios inteligentes sobre os caminhos a trilhar para uma estratégia de desenvolvimento sustentado e sustentável para a Figueira da Foz.

A conferência foi aberta pelo Presidente da NovaPolis, Nuno Maurício, o qual salientou que “Na Figueira da Foz ainda há muito trabalho por fazer para caminharmos para um território inteligente e sustentável, mas tudo começa com o Município a assumir esse objetivo e sobretudo com o envolvimento das pessoas enquanto agentes ativos desta transformação. E depois não podemos desperdiçar as oportunidades que os fundos comunitários nos oferecem para ajudar a Figueira da Foz nesse caminho, desde ter edifícios mais sustentáveis e a criar bairros comerciais digitais mas também a oferecer às pessoas mais qualidade dos serviços de saúde ou de transporte”.

Extratos das intervenções dos palestrantes:

Miguel Saraiva (Ceo Saraiva & Associados):

"...o paradigma do desenho das cidades atual é centrado numa coisa que todos nós conhecemos, que são os loteamentos! As cidades em Portugal não crescem com base em planeamento mas sim em loteamento e esse é o primeiro grande erro que nós temos para atingir o paradigma de uma smart-city, porque respondemos a ciclos políticos curtos e as cidades, para se tornarem smart, têm que ser planeadas, pensadas, refletidas e postas em prática..."

Paulo Carapuça (Administrador do Grupo Casais):

Quando olhamos para as smart cities, temos que olhar para o equilíbrio espacial, equilíbrio social (das pessoas), e para a forma como integramos tudo isto. Por isso é que foi aqui referido que as cidades devem ter 15 minutos: nós devemos sair de casa e chegar ao sítio que nos propusemos chegar em no máximo 15 minutos. No fundo, a cidade inteligente deve querer aproximar as pessoas dos seus objetivos do dia-a-dia”.

João Armando Gonçalves (ISEC):

"Hoje em dia já não é possível ter aquela ideia que alguém foi eleito, e durante 4 anos os cidadãos não têm nada para dizer... quando falamos de smart cities estamos a falar de várias dimensões. Quando queremos ter uma cidade inteligente, temos de cuidar de várias coisas ao mesmo tempo, e não só pelo facto de passarmos a ter uma aplicação tecnológica na CM. Estamos a falar de economia, de mobilidade, de governança, do ambiente, da qualidade de vida, e das próprias pessoas se poderem qualificar e fazer parte deste esforço conjunto em tornar as cidades mais inteligentes”.

Ricardo Martins (Deloitte):

"Ser smart-city náo é só tecnologia, tem toda a parte de planeamento da própria cidade e uma das questões que acho relevante é justamente a dos espaços verdes, estamos muito centrados, tipicamente, em reduzir as emissões, nos edifícios, na parte da mobilidade, mas a parte do planeamento dos espaços verdes, que nos pode ajudar a compensar parte dessas emissões, tem sido de alguma forma descurada até aos dias hoje..."

Estes eventos têm como main sponsor no Sweet Atlantic Hotel & Spa.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Associação Cívica Nova Polis da Figueira da Foz levou a efeito mais uma Talk que teve casa cheia: -A Cidade a Falar do seu Futuro!

Onde se debateram temas como o novo Centro de Interpretação Marinho, o aproveitamento da Praia da Claridade, e o mel urbano, que dominaram esta segunda sessão das Figueira Talks 

A NovaPolis - Associação Cívica da Figueira da Foz, em parceria com o Movimento Parque Verde e o SOS Cabedelo, levou a cabo a segunda Talk sobre o futuro da Figueira da Foz, contando com a sala de conferências do Sweet Atlantic Hotel & Spa totalmente esgotada para ouvir cinco especialistas nacionais em temas ambientais sobre caminhos para lidar com as emergências ambientais e para uma estratégia de desenvolvimento sustentado e sustentável para a Figueira da Foz. 

A conferência foi aberta pelo presidente da NovaPolis Nuno Maurício o qual salientou que “o tempo para responder às emergências ambientais que se assistem na Figueira da Foz é ontem, porque situações como o agravamento da taxa de erosão na zona entre a Cova-Gala e a Leirosa, com recuos na ordem dos 40 metro, ou a acumulação de areia na barra da Figueira da Foz com diversos naufrágios e inúmeras mortes, só demonstram que não está a ser feito o que devia”. Já Eurico Gonçalves, representante do SOS Cabedelo, deu nota de que “o SOS Cabedelo há mais de oito anos que vem alertando diversas entidades, entre elas o Governo e a Assembleia da República, sobre o "perigo" do assoreamento da barra. "Temos a areia toda no problema e precisamos dela para nos ajudar as construir as soluções, quer de segurança da navegação, quer para contrariar a erosão costeira.” 

A sessão de abertura terminou com o representante do Movimento Parque Verde, Luís Pena, relembrando o percurso de mais de vinte anos daquela associação bem como a sua carta de princípios como ainda completamente atual, para concluir que “Cidadania é também saber sair da zona de conforto, dar a cara e lutar por causas justas, sendo que na Figueira da Foz temos muitas causas justas pelas quais lutar!” 

De salientar ainda as intervenções dos palestrantes: 

Laura Lourenzo (Green City Makers) - defendeu que “é essencial fazer a mudança acontecer com as nossas próprias mãos e em comunidade, o cuidado que devemos ter com a natureza parte da construção de uma relação mais íntima com ela. As pessoas nem se lembram que as árvores lá estão. Nas nossas avenidas, à porta de casa. Por isso, dar-lhes o nome de alguém da cidade pode ser o laço que os cidadãos precisam e o mote para transformar o seu bairro em mais verde e mais saudável”;

Miguel Figueira (SOS Cabedelo) - partindo da importância do projecto do Novo Bauhaus Europeu, defendeu que “se a solução do bypass é atualmente consensual como tecnicamente adequada para resolver os problemas da areia na Figueira da Foz, a sua implementação urgente deve ser uma reivindicação de todos; mas é igualmente essencial começar, desde já, a planificar o que deve ser o aproveitamento do imenso areal da Praia da Claridade porque a ligação de proximidade das pessoas ao mar faz parte da história da Figueira da Foz e é um dos motores do desenvolvimento económico”; 

João Vaz (Movimento Parque Verde) - alertou que “a Figueira da Foz tem que rapidamente inverter o cenário a nível dos resíduos, uma vez que não é sustentável a recolha seletiva apenas representar 14%, mantendo-se como resíduos indiferenciados 86% de todos os resíduos que são produzido”. Salientou ainda que “apesar de poder haver um melhor aproveitamento do areal da Praia da Claridade é essencial que sejam preservados os nichos ecológicos de elevado valor que ali surgiram nos últimos anos e que são fundamentais para um melhor ambiente”. Por último, salientou que “a Figueira da Foz tem condições ímpares para se afirmar como um concelho líder em matéria ambiental, podendo investir com sucesso num Centro de Interpretação Marinho ou até na criação de mel a nível do seu centro urbano”. 

Jorge Cristino (Gestor Público na áea ambiental) - depois de ter procedido à apresentação do seu livro "A missão das cidades no combate às alterações climáticas: A Governança Multinível para o Êxito da Saúde Planetária", defendeu “em primeiro lugar, a definição de um conjunto de indicadores e uma métrica ao nível ambiental, sendo que esses indicadores devem ser utilizados como medição da performance ambiental dos dados das cidades, das organizações e, no limite, a monitorização da pegada ecológica das próprias cidades; e esta métrica pode influenciar os orçamentos das cidades, dos estados e das organizações e redistribuir, em função dessa performance, o valor associado”; 

Sérgio Ribeiro (Planetiers) - depois de apresentar a Planetiers enquanto plataforma que reúne projetos empresariais com preocupações ambientais, salientou que “há cada vez mais pessoas conscientes do impacto que elas próprias ou as suas empresas provocam no ambiente, principalmente nos mais jovens, sendo há um trabalho muito importante por fazer que é de indicar a essas pessoas formas de contribuir para um planeta mais sustentável!’ 

Próxima Talks: 26 de janeiro, 18h00: "Como transformar a Figueira da Foz numa Smart City"? Estes eventos têm como main sponsor o Sweet Atlantic Hotel & Spa.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Concerto do Grupo de Metais da Santanense esgota lotação na igreja do Mosteiro da Rainha Santa Isabel

O final do ciclo cultural que a Confraria da Rainha Santa Isabel (CRSI) levou a efeito nesta época natalícia ocorreu neste passado domingo com um concerto diferente, apelativo e com temas musicais icónicos executados pelo Grupo de Metais da Santanense, que esgotou a lotação da igreja do Mosteiro da Rainha Santa Isabel. A diferença de sonoridades residiu no facto de serem emitidos por um grupo de metais, o qual possui um colorido melodioso coerente com os seus timbres que a todos soam como familiares. Pese embora a sua singularidade, desfilaram partituras de compositores consagrados que no seu período histórico escreveram melodias que são transversais e intemporais, emergindo de cantos e contos que desde longínquas épocas continuam atuais e possuem episódios musicais que vigorarão de “in seculo in saeculorum”. 

A este grupo, associou-se um percussionista e vozes que vieram da Banda de Santana (Figueira da Foz) a qual uma vez mais cooperou com a CRSI com esta performance. 

Este concerto foi organizado pela CRSI e Liga dos seus amigos, contando com o apoio da Banda de Santana, Junta de Freguesia de Ferreira-a-Nova, Inatel, Câmara Municipal de Coimbra e da Republica Portuguesa/Cultura. 

Pese embora as restrições, registe-se a adesão maciça do público com a sua “cumplicidade” para com o programa executado, obviamente que respeitando as regras aconselhadas pela DGS. 

(Compilação de texto enviado pelo maestro da Banda de Santana Francisco M. Relva Pereira)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

A Associação Cívica da Figueira da Foz NovaPolis lança ciclo de debates "Figueira Talks: A cidade a falar do seu futuro"

A Associação Cívica da Figueira da Foz Nova Polis lança ciclo de debates e conferências sobre estratégias de desenvolvimento e do futuro da Figueira da Foz, um ciclo de Talks que é constituído com personalidades de referência no panorama nacional e internacional. 

Este primeiro ciclo de conferências que terão lugar este mês de janeiro nos dias 13, 15 e 26, abordarão temáticas como o desenvolvimento empresarial, o ambiente ou os territórios inteligentes. 

Em comunicado a NovaPolis sublinha que "a nossa intervenção não tem a ver com momentos políticos ou ciclos autárquicos, muito menos com ideologias, tem a ver com política, no mais nobre sentido do termo: a participação dos cidadãos na vida pública da sua polis, a sua comunidade. 

Enquanto entidade da sociedade civil independente, assumimos um espírito construtivo e inclusivo e só nos move o progresso e o bem-estar da Figueira da Foz, dos nossos concidadãos e, sobretudo, dos nossos vindouros, para que herdem uma Figueira da Foz próspera, segura e cativante. Queremos contribuir com ideias frescas e fundamentadas, que inspirem inovação e um rumo coerente e robusto." 

A primeira ronda de conferências, com espaço de debate, realiza-se já na próxima 5ª feira dia 13 de janeiro, às 18 horas, no Sweet Atlantic Hotel & Spa, Figueira da Foz, e será transmitida em streaming nas páginas do Facebook da NovaPolis e dos media partners Figueira TV e Figueira na Hora. Será subordinada ao tema "Como podem as empresas figueirenses adaptar-se ao novo paradigma empresarial?" 
Próximos Talks: 

15 de janeiro, 15h30: "Como podem os figueirenses contribuir para a redução da pegada ecológica"; 

26 de janeiro, 18h00: "Como transformar a Figueira da Foz numa Smart City?" 

Estes eventos resultam de uma parceria com a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz e com o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e tem como 'main sponsor' o Sweet Atlantic Hotel & Spa.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Caminhar pela sua Saúde da Câmara da Figueira até ao Teimoso no domingo de 9 de janeiro!

Por iniciativa da Clínica Cuida (Cuida Fisioterapia) que pretende organizar este saudável incentivo todo o ano de 2022 a todos os domingos, vai decorrer no próximo domingo dia 9 de janeiro a primeira caminhada do ano. Com partida a partir das 08h30 e com saída junto à Câmara Municipal da Figueira da Foz em direção ao Teimoso, pretende-se uma caminhada "que o seu corpo agradece", portanto calma e sem stress! 

Pretende-se com esta iniciativa incentivar a população da Figueira da Foz a praticar desporto desta forma: Caminhando! 

Cumprindo as regras impostas pela DGS mesmo assim pode-se praticar desporto e combater o sedentarismo. 

Para já, corra para o telefone e inscreva-se gratuitamente pelo telefone 233209812! E boa caminhada!