Arroz Doce de Maiorca realizou entronização de confrades na presença de 20 confrarias e tem como objetivo futuro dispor de um espaço-sede!

A Confraria do Arroz Doce de Maiorca realizou no passado sábado dia 16 de setembro o 3º capítulo de entronização dos seus confrades.

A receção de boas vindas e o pequeno almoço tiveram lugar na Casa Paroquial de Maiorca, seguindo-se às 11h00 a cerimónia e entronização de confrades no Palácio Conselheiro Lopes Branco com momento cultural pela Estudantina Feminina da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.

Na cerimónia usaram da palavra o presidente da Assembleia Geral da Confraria, Rui Félix; o presidente da Assembleia de Freguesia de Maiorca, António Jesus; o presidente da Junta de Freguesia de Maiorca, Rui Ferreira; o presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, José Duarte Pereira; a vereadora da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Olga Brás; o presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, Alcides Nóbrega; e o presidente da Turismo Centro de Portugal, Raul Almeida.

Sugeridos pelos confrades Flora Cabete e Júlio Oliveira, o agente da GNR Jorge Luís Cardoso e a profissional de uma instituição social Tatiana Mendes prometeram “defender” este doce feito com arroz carolino do Baixo Mondego ao serem entronizados como confrades da Confraria do Arroz Doce de Maiorca. Olga Cavaleiro, a antiga presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, tornou-se a primeira Confrade de Honra da Confraria do Arroz Doce de Maiorca.

Na sua intervenção, a homenageada lembrou que esta é uma receita nacional “como tantas outras que podemos enumerar no país inteiro”. Mas, no caso em concreto, “esta comunidade sente-a como a sua receita”.

Às 12h30 realizou-se o desfile de confrarias com os respetivos estandartes pelo centro histórico de Maiorca acompanhado pela Estudantina Feminina da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.

O Almoço decorreu no Clube Desportivo e Recreativo do Arneiro de Fora, que foi seguido de mais uma atuação da Estudantina, terminando o programa com a entrega de lembranças às 20 confrarias presentes:

Confraria do Torresmo Beirão, Vila Franca da Beira, Oliveira do Hospital, 4 pessoas; Confraria de Ervedal da Beira; Confraria das Febras e da Enogastronomia de Mangualde; Confraria da Foda, Pias – Monção; Confraria da Sopa do Vidreiro; Confraria do Arinto de Bucelas; Confraria do Bucho e Tripas; Real Confraria do Maranho; Confraria da Lampreia de Penacova; Confraria dos Amigos da Geropiga de Moinhos e Arredores; Confraria do Bucho de Arganil; Confraria Gastronómica do Bacalhau; Confraria do Queijo Rabaçal; Confraria do Galo de Barcelos; Confraria do Queijo Serra da Estrela; Confraria da Fogaça; Confraria do Bucho Recheado de Pedrogão Grande; Confraria As Sainhas; Confraria Gastronómica do Frango do Campo; Confraria Gastronómica da Gândara "Aromas e Sabores Gandareses".

Matilde Azevedo, Chanceler Mor da Confraria do Arroz Doce de Maiorca, salientou neste evento que a forma como o arroz doce é feito em Maiorca “é único” a nível nacional. “O arroz que é produzido nos campos do Baixo Mondego, o leite que resulta da alimentação dos prados verdes de Maiorca e o limão produzido localmente e o carinho com que se faz são os principais ingredientes”, explicou. Criada em 2020, a Confraria do Arroz Doce de Maiorca conta atualmente com perto de 30 confrades e tem como objetivo nos próximos tempos dispor de um espaço-sede para a realização de diversas iniciativas em volta deste doce típico desta histórica vila do Baixo Mondego.