Quiaios promove projeto comunitário de partilha de material ortopédico, geriátrico e infantil!
“Hoje
por si. Amanhã por nós” é o mote do novo projeto comunitário da
Junta de Freguesia de Quiaios.
O
EMOGI Espaço de Material Ortopédico, Geriátrico e Infantil
pretende promover uma dinâmica social de partilha de material
ortopédico, geriátrico e infantil
, estimulando o sentido de
comunidade e de solidariedade.
O
objetivo é apoiar agregados familiares residentes na freguesia que,
de alguma forma, estejam mais desprotegidos ou vivam momentos de
maior dificuldade, quer em contexto de parentalidade, quer na
mitigação das dificuldades que decorrem de situações, temporárias
ou definitivas, de incapacidade.
No
EMOGI os pais que careçam de apoio social podem aceder a artigos de
puericultura, assegurando condições de desenvolvimento adequadas e
de mobilidade em segurança para os seus bebés. Já aqueles que, por
motivo de doença ou acidente, careçam de recurso a ajuda técnica
para atenuar as consequências da falta de mobilidade, dispõem de
artigos ortopédicos e geriátricos, como canadianas, cadeiras de
rodas, colchões antiescaras ou camas articuladas.
Os
materiais e equipamentos são cedidos de forma temporária e
gratuita, sujeitos apenas à disponibilidade no momento e a uma
caução simbólica.
Embora
financiado pela Junta de Freguesia de Quiaios, em articulação com a
Comissão Social de Freguesia, o EMOGI apela ao envolvimento
comunitário e à responsabilidade social do tecido empresarial
local. Para tanto, quem disponha de equipamentos ortopédicos ou de
artigos para bebé que já não precise pode doá-los ao projeto que
irão certamente ajudar aqueles que mais precisam.
Nesta
fase inicial a junta de freguesia assumiu algum investimento em
materiais ortopédicos e geriátricos. No entanto, será necessário
assegurar a existência de mais equipamentos e materiais para
partilhar. Para o Presidente da Junta de Freguesia de Quiaios,
Ricardo Santos, “o sucesso do EMOGI não depende de quem irá bater
à porta da junta de freguesia a pedir ajuda, mas sim daqueles que
baterem para ajudar”. Embora confiante “no espírito solidário e
de entreajuda dos quiaenses”, lembra que é nos momentos “de
maiores dificuldades que a responsabilidade social das empresas
tem
de ser notado pelas famílias”. Por isso, conclui, “este projeto
só faz sentido se for adotado transversalmente por toda a
comunidade”
Sem comentários:
Enviar um comentário