Protocolo ULSBM/Misericórdia Obra da Figueira visa potenciar as múltiplas melhorias na prestação de cuidados de saúde e de cuidados sociais a utentes

A Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego / Hospital Distrital da Figueira da Foz e a Misericórdia Obra da Figueira celebraram esta semana um protocolo interinstitucional, uma plataforma de integração clínica social, cujo finalidade é a integração de dados clínicos e sociais acessíveis pelas diversas entidades de prestação de cuidados de saúde que visa, segundo a presidente do Conselho de Administração hospitalar Ana Raquel Andrade, “potenciar múltiplas melhorias na prestação de cuidados de saúde e de cuidados sociais aos utentes”, como sejam a redução do número de admissões nos hospitais e a melhoria na experiência do utente no acesso aos cuidados.

O documento foi assinado por Ana Raquel Andrade e pelo provedor Joaquim de Sousa que salientou o “excelente relacionamento e cooperação” entre ambas as Instituições”.

Tudo isto porque, no concelho da Figueira da Foz, para além do elevado número de população idosa que carece de cuidados e acompanhamento continuados, não há forma de contabilizar os utentes que residem em instituições particulares de Solidariedade Social e recorrem às urgências.

Por essas razões, Ana Raquel Andrade defendeu a existência de uma infraestrutura de tecnologia de informação e adoção de registos eletrónicos sociais e de saúde partilhados e interoperáveis, que permita a recolha, análise e partilha de dados entre os prestadores de cuidados afirma-se como fundamental para ter uma visão clínico- social integrada. É uma plataforma digital de acesso pelos diferentes prestadores de cuidados permitiria dar resposta às necessidades de colaboração entre as entidades que têm processos interdependentes no cuidado dos utentes, nomeadamente os processos de alta clínica e social e respetiva prestação de apoio social ao utente quando este não possui as condições para efetuar o seu tratamento independente. Por essa razão a ULSBM desenvolveu uma plataforma tecnológica de sinalização e partilha de informação sumária de estados de saúde, de funcionalidade e avaliação de necessidades sociais, denominada “Plataforma de Integração Clínica-Social”, cujos objetivos é assegurar os melhores cuidados aos utentes, principalmente aqueles com necessidades espaciais, permitindo a recolha, análises e partilha de dados entre os prestadores de cuidados.

Com esta plataforma a funcionar em pleno, muitos dos utentes deixam de ir às urgências, dispondo esta plataforma de uma vasta equipa especializada que esteve presente na reunião e estará sempre atenta a dar respostas às situações, evitando idas desnecessárias às urgências. Tal como finalizou Ana Raquel Andrade, “Tudo isto em benefício das pessoas”.