terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Banda de Santana homenageou músicos com 60 e 35 anos em atividade

Foi no passado dia 1 de setembro, aquando do 130º aniversário da Banda de Santana, que foram homenageados entre outros, dois músicos que há 60 e 35 anos tocam música e não só na sua “querida banda de música”.
Foram eles, Adalberto Fernando Marques Figueiredo, mais conhecido por Fernando Manecha que nasceu em 1951, o qual foi aprender música na Filarmónica Santanense com o então maestro Manuel Maria Pleno, tendo-se estreado um ano depois a tocar clarinete/soprano de 13 chaves na noitada de S. Tomé em Ferreira-a-Nova do dia 24 de julho de 1964.

Desde há muitos anos a esta parte, como monitor da Escola de Música e como Músico, não recebe qualquer remuneração pelos serviços prestados à “sua” coletividade, sendo neste momento executante de clarinete/baixo e um “polivalente” para todo o serviço.

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Tendo iniciado em Soprano, a Manuela Grou atualmente a tocar alto, completou em maio 35 anos a tocar música, a envergar a farda de Santana e a espalhar "magia" com o seu instrumento, cujas suas interpretações e capacidades musicais são muito apreciadas.

Discreta, competente e motivadora, tem ao longo da sua carreira musical pautado a sua presença igual a si própria: boa executante, ponderada, ativa e sempre apta para o necessário, incutindo confiança e respeito tanto no palco como fora dele.

Se dúvidas houvessem, nem o seu casamento a conseguir “divorciar” da música e como mãe de dois filhos, continua ainda a ter tempo para os seus compromissos profissionais de grande responsabilidade, familiares e musicais! Ou seja, quando se gosta mesmo de música, consegue-se ultrapassar montanhas e… arranja-se tempo para tudo, até para ir aos ensaios, festas, concertos, elaborar cartazes com o marido e ser pró-ativa nas diversas atividades que a Coletividade efetua.

Festejar músicos com 60 e 35 anos de atividade é um verdadeiro testemunho de dedicação, paixão e amor à música. Estes “veteranos” devem ser o orgulho dos santanenses, fazem parte e contribuíram enormemente para a história e a evolução da banda, sendo exemplos e fontes de inspiração para os mais jovens.

Parabéns!...extensivos aos seus parentes e que assim continuem por muitos anos junto desta sua outra família!

(Extrato de texto enviado pelo maestro da Banda de Santana, Francisco M. Relva Pereira, na foto acompanhado dos homenageados)

Portos de Aveiro e da Figueira da Foz participaram na apresentação da "Estratégia Logística de Castela e Leão – 2030"

Os Portos de Aveiro e da Figueira da Foz marcaram presença na apresentação da “Estratégia Logística de Castela e Leão – 2030”, um evento organizado pela Junta de Castela e Leão, realizado no dia 2 de dezembro, no Museu da Ciência, em Valladolid, Espanha.

O Presidente dos Conselhos de Administração do Porto de Aveiro, S.A. e do Porto da Figueira da Foz, S.A., Eduardo Feio, integrou a mesa redonda dedicada ao tema “A Intermodalidade como chave para o futuro do transporte e da logística”. O debate, moderado por Ramón Vázquez, Presidente da ACTE Associação dos Centros de Transporte e Logística de Espanha, contou com a participação de diversos representantes do setor, nomeadamente, Juan Castellet, Presidente do Conselho Nacional de Transportes Terrestres e CETM Multimodal, César Díaz Maza, Presidente da Autoridade Portuária de Santander, David Díaz Peña, Diretor de Tracción Rail, Pablo Hoya, Diretor da Zaldesa S.A.U., e Juan Carlos Martín, Diretor Geral do Centro de Transportes de Burgos.

Na sua intervenção, Eduardo Feio sublinhou os serviços atualmente prestados pelos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz, destacando como estes contribuem para o desenvolvimento de uma estratégia logística intermodal. Entre os projetos considerados estratégicos, foram mencionados o desenvolvimento do Terminal Intermodal do Porto de Aveiro, a valorização da infraestrutura ferroviária do Porto da Figueira da Foz, e o progresso da plataforma intermodal da Pampilhosa. Destacou ainda o fortalecimento da parceria histórica entre estes portos e a Zaldesa, em Salamanca, que será impulsionada com a conclusão do Terminal Intermodal de Salamanca.

A reabertura da linha da Beira Alta e o desenvolvimento do terminal da Guarda foram igualmente identificados como iniciativas essenciais para reforçar a intermodalidade, valorizando o corredor atlântico e estreitando as relações económicas entre a região de Castela e Leão e a Região Centro de Portugal.

Além disso, foram ainda destacados os projetos de melhoria das acessibilidades dos portos, com o do Porto da Figueira da Foz em fase de consignação de obra e o do Porto de Aveiro com a recente adjudicação do projeto e do estudo de impacto ambiental. A aposta na digitalização dos portos também foi destacada como um fator crucial para promover novos serviços intermodais, contribuir para os objetivos de descarbonização da União Europeia e, ainda, melhorar a competitividade económica entre as duas regiões.

Com esta presença os Portos de Aveiro e da Figueira da Foz reafirmam o papel estratégico destas infraestruturas na promoção da intermodalidade e no fortalecimento das relações comerciais entre a região Centro de Portugal e a região de Castela e Leão, em Espanha.