Maestro da Banda de Santana - Francisco M. Relva Pereira - foi eleito presidente dos delegados da Confederação Musical Portuguesa
No passado dia 1º de maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Pombal, decorreu a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Confederação Musical Portuguesa (CMP) para o biénio 2025-2027, sob o olhar atento e simbólico do Marquês de Pombal, que testemunhou este momento marcante para a música portuguesa.
A sessão teve início com as palavras de boas-vindas do presidente da Câmara
Municipal de Pombal, Pedro Alexandre Antunes Faustino Pimpão dos Santos, que
no seu discurso proferiu frases de incentivo, dirigidas não só aos presentes como
também aos autarcas de todo o país, apelando ao reforço do apoio às bandas de música civis nos respetivos territórios.
Seguidamente, procedeu-se à leitura da ata e à assinatura da tomada de posse, seguindo-se os discursos protocolares e de vários intervenientes. Nestes, destacou-se o trabalho contínuo da CMP na defesa e valorização da “Filarmonia”, através da sua atuação junto dos diversos Grupos Parlamentares, agentes culturais e entidades governamentais, nomeadamente em alguns ministérios.
Foi ainda deixado um apelo a todas as bandas de música civis do país para que se
associem à CMP de forma a estarem mais representadas e protegidas. Recomendou-se, em particular, que levem consigo, durante as festas e romarias em que participam, a Declaração Modelo disponibilizada pela CMP. Este documento poderá ser essencial em caso de fiscalização por parte da GNR ou PSP, evitando eventuais coimas.
A Confederação Musical Portuguesa, pessoa coletiva nº 504610503, é uma
entidade sem fins lucrativos, fundada em 6 de junho de 2001, com estatutos publicados no Diário da República – III Série de 29 de janeiro de 2002, tendo a sua sede social na Casa da Filarmonia, Rua Francisco Stromp, nº 1, em Lisboa. É uma confederação nacional ao serviço das bandas filarmónicas portuguesas, que congrega as federações e associações regionais, distritais e concelhias e as associações culturais e outras instituições sem fins lucrativos que possuem agrupamentos musicais habitualmente designadas por Bandas de Música Civis.
Tem por missão dignificar, valorizar e representar institucionalmente as cerca de 750 bandas filarmónicas portuguesas, algumas com mais de 200 anos de existência, que englobam aproximadamente 22.500 músicos e 3.750 maestros e professores de música, fomentando o ensino, o cultivo e a divulgação da nobre arte da Música.
Para além do seu papel de representação institucional, a ação desenvolvida pela CMP tem como principais objetivos a elevação da qualidade artística e organizativa das citadas Bandas e a melhoria da qualidade do ensino nas suas escolas de música, que constituem desde há mais de 2 séculos um dos principais pilares da cultura portuguesa.
Nunca renegando as suas origens e a sua “querida Ançã”, Francisco M. Relva Pereira foi eleito presidente do Conselho de Delegados e simultaneamente conselheiro da CMP, representando a Banda de Santana - Sociedade Musical Santanense, de Santana, Figueira da Foz, da qual muito se orgulha de ser o seu maestro há 40 anos, localidade onde os santanenses e as comunidades com quem convive, o acarinham, respeitam e admiram devido à sua educação, simplicidade, integridade a vários níveis, nomeadamente como profissional, militar, “condutor de homens”, inventivo em projetos, compositor, escritor, investigador, académico e sobretudo pela sua competência, entrega e dedicação à música.
Nas suas palavras de agradecimento, expressou o seu reconhecimento ao dr. Martinho Caetano, Presidente da CMP, e a todos os colegas, pela confiança nele depositada, facto esse que acontece devido às provas dadas ao longo dos tempos, como atrás já foi referido, motivos mais que suficientes para o lugar que foi eleito.
(Texto enviado por António Parreiral)
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