No mês de novembro, em que se inicia a solenidade de Todos os Santos, e sendo assim conhecido também como o “Mês das Almas” ou a “Festa das Almas do Purgatório”, reza-se o Ofício dos Defuntos no qual a Banda de Santana continua a cumprir a tradição de participar na missa festiva (também chamada de Requiem) na qual, ao som de marchas fúnebres, se vai em romagem / procissão ao cemitério onde estão os restos mortais de muitos entes queridos. Como nos anos transactos, compareceu em Santana, Ferreira-a-Nova e Liceia.
Depois da participação nestes ofícios onde o silêncio emerge nos templos sagradas, nas ruelas de chão batido e nos cemitérios onde se escutam belíssimas homilias, que personificam e mantêm a luz de uma tradição centenária, cuja fé é a força propulsora que une há séculos, as gerações de famílias que neste dia se juntam como no dia de finados e nestes, relembrando a célebre frase: “Ó tu que vens a este cemitério, medita um pouco nesta campa fria: eu fui na vida o que tu és agora, eu sou agora o que serás um dia.”
(Texto enviado pelo maestro da Banda de Santana Francisco M. Relva Pereira)
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