'Sin+fonia pela Paz' registou balanço positivo da II Tournée em Portugal
Passado
uns dias da II Torné
da
Sin+fonia
pela Paz
em Portugal e das comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril,
chegou a hora de fazer uma análise dessas apresentações na Praça
Marquês de Marialva em Cantanhede, no Centro de Artes e Espetáculos
da Figueira da Foz, e no Grupo Recreativo Vilaverdense em Vila Verde,
nos dias 24, 25 e 27 de abril, respetivamente.O
compositor português Francisco M. Relva Pereira enviou-nos o
seguinte texto com um “apanhado” da tournée:
É
do conhecimento que a obra musical foi escrita para angariação de
fundos para instituições ligadas à música, às artes, cultura e à
saúde de todo o mundo, podendo afirmar que constituiu um êxito,
conforme as palavras do compositor grego Makris Charalmpos: foi um
“grito
musical contra a guerra”.
Esta frase traduz o sentimento geral de todos os intervenientes, os
quais puderam “sentir” a programação efectuada, a musicalidade
apresentada pelas Bandas de Lares, de Santana, o carinho do público
e a hospitalidade portuguesa. Além da execução da referida
sinfonia, houve ainda oportunidade dos compositores dirigiram outras
obras relacionadas com revoluções e acontecimentos que marcaram a
libertação e opressão dos povos dos seus países, escritas e
estreadas nesse concerto, onde se inclui o maestro Cristiano Barros,
os cantantes Diogo Pinto de Portugal e Carolina Morán do México e
seu marido José Perales que também dirigiu alguns temas do seu
país, os quais puderam demonstrar os seus dotes artísticos.Além
da estadia e guarida ter sido em minha casa, as “gentes” de Lares
e de Santana estiveram ao seu melhor nível, tendo esse acolhimento
sido bem demonstrado também pelas Juntas de Freguesias de Ançã,
Ferreira-a-Nova, Vila Verde e Câmara Municipal de Cantanhede, locais
esses onde fomos oficialmente recebidos, sendo que se regista a forma
amável, simpática e solidária de todas as personalidades
responsáveis das entidades já referidas.
Se
a apresentação dos quatro andamentos da Sin+fonia
pela Paz e outro repertório apresentado em concerto
constituiu um sucesso, toda a programação cultural subjacente que
estava prevista foi cumprida, sendo de registar a forma sempre muito
cordial e amável como fomos sendo recebidos.
Os
diversos locais visitados em Coimbra foram a Universidade de Coimbra
e o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, na Figueira da Foz foram as
praias da cidade e de Buarcos, em Cantanhede os Paços do concelho, a
Biblioteca Municipal e a Capela da Varziela, em Ançã a Junta de
Freguesia e outros lugares emblemáticos da Vila, em Santana além
das instalações da Banda de Música e da Junta, algumas artérias
do lugar e a sua Capela, em Vila Verde as instalações da sua Junta
e outras belíssimas vistas, em Lares as instalações da sua Banda
de Música e do Centro interpretativo, contribuindo para que os
compositores Francisco
de Espanha J. Rosal Nadales, sua esposa e filho, de Itália Ilio
Volante e sua esposa e do México José Perales, esposa e filha,
levassem consigo alguns “clichés” de Portugal, mormente da
região centro, cujas visitadas foram guiadas pelo anfitrião
português Francisco M. Relva Pereira.
Esta
“epopeia” musical constituiu mais um momento único no mundo,
visto que à distância, os quatro compositores escreveram a obra
referida, ficando a promessa de brevemente ser estreada em Portugal
além da “Sinfonia da Esperança”, outras obras inéditas, cujos
objectivos caritativos serão os mesmos das obras já escritas pelos
compositores da “Musica Pro Populo”.
Finalmente,
agradece-se a todos os que de uma forma ou outra, ajudaram na
execução da obra musical já citada, ficando em embrião outras
obras musicais a serem escritas e apresentadas no Município de
Cantanhede, cujo repto foi lançado aquando da recepção aos
compositores europeus da “Musica pro Populo” no Salão Nobre do
Município referido e também na Junta de Freguesia de Ançã.
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