Projeto 'O Ciclismo vai à Escola'
envolve 600 alunos, e o Clube de Ciclismo 'Alves Barbosa' cerca de
meia centena.
O Município a Figueira da Foz
promoveu na manhã da passada quinta-feira na EB2/3 Pintor Mário
Augusto, a apresentação do relatório do projeto “O Ciclismo vai
à Escola” e o novo Clube de Ciclismo “Alves Barbosa”, na qual
marcaram presença o presidente da Câmara Municipal Carlos Monteiro,
a vereadora do desporto Mafalda Azenha, o diretor do Agrupamento de
Escolas Figueira Norte Maomed Cabrá, Rosa e Guilherme Barbosa -
viúva e filho de Alves Barbosa - e os alunos da turma do 6º A.
Carlos Monteiro destacou a
importância do projeto, que promove não só a prática desportiva,
mas também a consciencialização ambiental e a mobilidade suave, e
deu nota que, a curto prazo, o Município irá «colocar na rua, na
cidade» 60 bicicletas, 30% das quais elétricas, para uso de
visitantes e munícipes. Referiu ainda, que no próximo ano irão
ser atribuídos 250€ a cada agrupamento, destinados à manutenção
das bicicletas afetas ao projeto, e que irão ser adquiridas
bicicletas de 2 lugares e triciclos, por forma a que crianças com
dificuldades motoras possam integrar o projeto e desta forma «todos
os alunos desenvolvam as suas capacidades».
O autarca aproveitou a
oportunidade para entregar uma medalha da Figueira da Foz ao diretor
do Agrupamento, Maomed Cabrá, assinalando assim a primeira visita de
um presidente de Câmara da Figueira da Foz à EB2/3 Pintor Mário
Augusto, uma escola que, segundo o diretor «vive alguma
interioridade, mas que está bem».
A propósito do Clube de Ciclismo,
criado no Agrupamento de Escolas Figueira Norte, no âmbito do
projeto “O Ciclismo vai à Escola”, o qual funciona na EB2/3
Pintor Mário Augusto, que conta com cerca de 50 alunos, e o qual
ostenta o nome de Alves Barbosa, Carlos Monteiro referiu: «Temos a
obrigação de honrar, perpetuar a memória de um atleta ímpar, de
um campeão, cuja vida pode e deve servir de exemplo».
«Se o meu marido fosse vivo iria
gostar muito deste projeto», salientou Rosa Barbosa, acrescentando
ainda que, mesmo numa fase da vida em que já se encontrava doente,
Alves Barbosa nunca deixou de andar de bicicleta, pois para ele uma
«manhã de bicicleta era uma semana de saúde».
Visivelmente emocionada, Rosa
Barbosa, leu às presentes palavras da antiga glória do ciclismo
nacional: «Já começo a sonhar com novos projetos, com um ciclismo
português maior e melhor», que na sua opinião, espelham o sonho
que Alves Barbosa tinha e que «aqui se está a concretizar»,
salientou.
Por sua vez, a vereadora do
Desporto, Mafalda Azenha, enfatizou a importância da prática do
exercício físico, destacou as iniciativas já levadas a cabo no
âmbito do projeto, que «está a ser um sucesso e a trilhar o seu
caminho», e referenciou como seu «expoente máximo», a criação
do Clube Ciclismo Alves Barbosa.
«Este projeto tem instrumentos
que são para aproveitar, e que fazem as crianças crescer e ter uma
vida feliz e saudável», referiu Mafalda Azenha.
Os números do Projeto “O
Ciclismo vai à Escola”
O Projeto “O Ciclismo vai à
Escola” insere-se numa cultura de formação e investimento virado
para a mobilidade suave, e tem vindo a ser desenvolvido nos
Agrupamentos de Escolas do Concelho, no âmbito do protocolo de
cooperação «Ciclismo Para Todos», assinado em fevereiro de 2018,
e que criou uma parceria entre o Município, a Federação Portuguesa
de Ciclismo e os agrupamentos de escolas Figueira Mar, Figueira
Norte, do Paião e da Zona Urbana da Figueira da Foz.
Por forma a implementar o projeto,
no qual participaram, no ano letivo 2018/2019, cerca de 600 alunos
distribuídos pelos quatro agrupamentos de escolas, o Município da
Figueira da Foz assegurou a aquisição dos recursos materiais e
humanos (estacionamento para bicicletas, bicicletas, capacetes,
consumíveis, ferramentas), assim como o desenvolvimento de
atividades formativas, para alunos e professores - um investimento
de 7.313,00 €.
No âmbito do ciclo Encontros do Mar 2020, em celebração dos vinte e cinco anos da fundação do Centro de Estudos do Mar - CEMAR (1995-2020) vai realizar-se o terceiro Encontro do ano 2020 - alargado ao longo do tempo nas próximas semanas - o qual vai ser constituído pela exposição de modelos de arquitectura naval tradicional do arquitecto Fernando Simões Dias, que vai ficar patente a partir deste sábado dia 1 de fevereiro no ABCD-Arquivo Biblioteca e Centro de Documentação do CEMAR (na Rua Mestre Augusto Fragata nº 8, em Buarcos) sob o tema "(Re)Lembrar as Embarcações Tradicionais de Portugal: a Barca Serrana do Mondego (e Algumas Outras, da Ria de Aveiro, do Tejo, etc.)”. 
Ora neste dia celebra-se igualmente a sessão solene do centenário do Grupo Instrução e Sport (GIS), e assim os elementos da CEMAR e o autor da exposição irão marcar presença nesta, homenageando a colectividade. "De facto, juntamente com o União de Buarcos que é a associação mais representativa dos 'Pescadores do Alto' da Vila de Buarcos, o Grupo Instrução e Sport (G.I.S.) é a associação mais representativa dos 'Pescadores da Arte [arrasto para terra]' da Praia de Buarcos."
