Foi apresentado na Assembleia Figueirense no passado sábado um livro baseado no licor e na sua história intitulado "Licor de Rabo de Raia", da autoria de António Guardado da "Escola de Meditação Rosa Cardeal".
O livro, entre outras pequenas histórias, fala de memórias e tenta construir humor com sátira política e social falando da Figueira da Foz em pequenas notas sobre algumas terras aqui à volta como Paião, Buarcos, Tavarede, Seiça, Pedrógão do Pranto, Soure, Ereira, Montemor e Tentúgal, que “são os locais por onde o pobre frade andou, talvez em busca de inspiração, para fazer o tal Licor de Rabo de Raia!”.
Uma das histórias:
Como vendia tanto a norte como a sul do Mondego, sem nunca lhe terem, por isso, cortado a cabeça, nem os do norte por vender aos do sul, nem os do sul por vender aos do norte, daí ele ter um “paio” tão grande, que começou a dizer-se que tinha um paião e “prontos” ficou Paião, terra de alfaiates.”